Como medir a dor?

Este artigo limita-se apenas a despertar em nosso leitor a busca por mais qualidade de vida. As informações contidas aqui não substituem em hipótese alguma a consulta com seu médico; somente ele é qualificado e credenciado para diagnosticar e indicar o melhor tratamento à sua dor!

A sensação de dor é pessoal, subjetiva e influenciada por muitos fatores, incluindo culturais, circunstanciais e psicológicos. Mensurar a dor é importante para poder entender a severidade dos problema e o progresso do tratamento. Algumas ferramentas vêm permitindo que os médicos possam mensurar a dor através de questionários, dolorímetros, análise facial, tomografias….. No entanto, métodos tradicionais para medir a dor incluem índices numéricos e escalas visuais, que são exclusivamente subjetivas e limitadas em seus valores, porém, podem auxiliar o paciente a passar informações valiosas ao médico, visto que estamos falando de uma sensação que somente sabe quem sente, como no caso de crianças que não sabem descrever o quanto dói.

Citamos abaixo dois métodos simples:

  1. Escala Visual Analógica da Dor (do inglês, VAS). Diferentemente das escalas multidimensionais da dor determinadas por questionário, a VAS é considerada uma ferramenta unidimensional porque só aborda a intensidade da dor ou, em outras palavras, o quanto ela dói. Ao utilizar uma ferramenta VAS, as pessoas basicamente especificam seu nível de dor ao indicar um ponto em uma linha contínua entre duas extremidades. Geralmente, a ferramenta se parece com uma régua sem numeração no lado usado pelo paciente. Ela é recomendada para dores causadas por quaisquer condições.
  • No verso dos instrumentos VAS (onde os pacientes não conseguem ver) há uma escala numerada de um a dez, que o médico ou outro profissional de saúde pode usar como referência.
  • O VAS é o método mais rápido e provavelmente mais sensível para medir níveis de dor, embora não indique o tipo, duração ou localização dela.
  • Muitos questionários usam o VAS para determinar a intensidade da dor percebida de uma pessoa.

2. Escala de dor Wong-Baker. A escala Wong-Baker é especialmente útil para crianças e adultos que sentem dificuldade em classificar a dor com outras escalas. Essa escala usa uma série de seis rostos para ajudar os pacientes a identificar o nível de dor que estão sentindo. Ela tem opções que variam de “nenhuma dor” até “a pior dor possível”. 

  • O primeiro rosto está sorrindo e o paciente pode apontar para ele para indicar que não está sentindo dor alguma enquanto o último rosto está chorando e o paciente pode apontar para ele para indicar que está com uma dor severa.

Felizmente hoje a medicina já conta com o Médico de Dor!

Atualmente, sabemos que a dor é na verdade um amplo espectro de distúrbios, incluindo dor aguda, dor crônica e dor no câncer e, às vezes, uma combinação destes. A dor também pode surgir por diversos motivos, como cirurgia, lesão, dano nervoso e problemas metabólicos, como diabetes.

Ocasionalmente, a dor pode até ser o problema por si só, sem nenhuma causa óbvia. Com a complexidade que a nossa vida passou a ter, esta condição já é vista como um problema em si, que requer conhecimento especializado para sua avaliação e tratamento.

Também conhecida como Medicina Intervencionista da Dor, os principais objetivos desta área médica são reduzir e controlar a dor, ajudando o paciente a maximizar a sua funcionalidade, ou seja, sua produtividade e qualidade de vida, aspectos que ficam prejudicados nos casos de dor crônica.

O médico da dor, por meio de sua experiência clínica e conhecimento especializado, pode determinar quais são os melhores recursos para garantir um tratamento que atenda as principais necessidades e possibilidades em cada caso.

Seja qual for sua dor, evite a automedicação. Procure seu médico!

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